quinta-feira, 11 de abril de 2013

Você não vem. Não chega.

Dentre as coisas que mais aprecio olhar, a fumaça do cigarro é uma delas. Na falta do cigarro em outras mãos, coloco-o nas minhas. E me sento na cama que agora fica ao lado da janela. E ali o fumo. E ali penso nele. E ali penso neles. E ali resolvo colocar em palavras o que já nem sinto mais. Ou ainda não sinto. Me prendo à maneira de escrever daquela que gosto de ler. Cheia de ponto finais. E sem ponto final nenhum.
Um chá. Uma cerveja. Outra cerveja. Um filme. Parece uma ótima ideia. A chuva, que também parece uma ótima ideia, cai nos créditos do filme que nem começou. E, assim, desanimamos-nos. Mas ainda espero que o interfone toque. Ou o celular. Fumando mil cigarros. Bebendo Coca-Cola.