terça-feira, 8 de março de 2011

Faz falta um homem apaixonado

O que fez de você um homem não mais apaixonado? Essa cara boba de sempre não combina com o atual grito de prazer, mas sim com o antigo grito de felicidade. Se lembra dele?
As suas palavras tão bem selecionadas na minha caixa de mensagens que me faziam pensar estar beijando Camões ao fechar os olhos. O seu olhar misto de desespero e compaixão quando as lágrimas insistiam em rolar pela minha face. O seu sorriso-Mona Lisa depois dos meus "o que foi?" constrangidos ao ser olhada durante segundos sem desvio algum que, alias, poderia facilmente ser classificado como a oitava maravilha. Os seus habituais abraços apertados assistidos pela lua e pelas estrelas. As noites de boa música no carro parado em um deck qualquer feitas por você depois de um filme - nem sempre bom. Aquele sentimento que você sempre citava... como é mesmo o nome? Saudade? Acho que é esse mesmo. Seus desenhos e as minhas dobraduras - perceba como fomos nos misturando ao decorrer deste texto.
Seu segundo nome, intensidade. Sua segunda arte, a poesia. Sua terceira mulher, eu.

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